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Péricles bambeia no desequilíbrio mercadológico que pauta o álbum ‘Tô achando que é amor’

6 de dezembro de 2020
in Entretenimento

Samba de Claudemir e Mosquito se destaca em repertório que oscila entre a sofrência pagodeira e covers banais de sucessos de Vitor Kley e Ara Ketu.

Foto: Bruno Fioravanti / Divulgação

 

Resenha de álbum

Título: Tô achando que é amor

Artista: Péricles

Edição: Farias Produções

Cotação: * * 1/2

♪ Basta ouvir o partido alto Amor se pensar que não pega, pega (Claudemir e Mosquito), quinta das 17 faixas do quarto álbum solo de estúdio de Péricles, Tô achando que é amor, para perceber que o cantor paulista teria voz e cacife para apresentar disco com a cepa mais nobre do samba.

Contudo, Péricles Aparecido Fonseca de Faria – artista nascido em junho de 1969, no município paulista de Santo André (SP) – é cria da geração projetada nos anos 1990, representante do samba denominado como pagode e caracterizado pela abundância de teclados.

Projetado como vocalista do Exaltasamba, grupo de pagode no qual permaneceu até 2012, Péricles iniciou carreira solo pautada por discos ao vivo com registros de shows. O primeiro álbum solo de estúdio, Feito pra durar, foi lançado somente em 2015, sendo seguido dois anos depois por Deserto de ilusão (2017), álbum em que Péricles recaiu no lugar comum do pagode.

Título que sucede Em sua direção (2018) na discografia solo de estúdio do artista, o álbum Tô achando que é amor está disponível em edição digital desde sexta-feira, 4 de dezembro, com baixíssimo teor de novidade para quem já ouviu a série de quatro EPs e o single Homem invisível – com a música de Prateado, Luiz Cláudio Picolé e Braga, aditivada com o rap de Projota, convidado da faixa de temática social – nos quais Péricles apresentou o repertório do álbum.

A rigor, das 17 faixas do farto disco, somente duas eram inéditas. Uma delas, Saia de cetim (Lobynho Paz, Renan Pereira e Helinho do Salgueiro), roda em cadência veloz com arranjo que evoca o sabor dos bons frutos dos quintais em que bambas nunca deixam o samba morrer, alheios às imposições e aos modismos industriais.

O outro samba inédito, Na brodagem (Kleber Paraíba, Dayane Camargo, Lara Menezes e Victor Marra), flagra a tentativa de Péricles de falar a língua mais jovem do pagode, tendência perceptível também na sintaxe de Batendo um bolão (Leandro Fab) e do festivo samba Pediu pra parar, parou (Rodrigo Oliveira, Cleitinho Persona e Elizeu Henrique).

Tal opção é justificável, uma vez que a indústria da música atualmente já está mais refratária à prosódia dos grandes bambas do passado. Até mesmo Zeca Pagodinho já perdeu a conexão com as jovens gerações que ainda curtem um pagode nas lajes e nas rodas de samba armadas sem apego às tradições.

Péricles exalta o ofício de intérprete no samba 'Cantador', de André Renato — Foto: Divulgação

Péricles exalta o ofício de intérprete no samba ‘Cantador’, de André Renato — Foto: Divulgação

Nesse delicado desequilíbrio mercadológico, Péricles bambeia ao longo das 17 músicas de álbum que também destaca o samba-título Tô achando que é amor (Rodrigo Oliveira, Cleitinho Persona e Elizeu Henrique).

Entre a sofrência pagodeira de Pobre destino (Elizeu Henrique, Cleitinho Persona e Brunno Gabryel) e a exaltação ao poder agregador da voz em Cantador (André Renato), Péricles oferece covers banais de Mal acostumado (Meg Evans e Ray Araújo, 1997) e Pupila (Vitor Kley e Ana Caetano, 2019) – sucessos do Ara Ketu e de Vitor Kley com Anavitória, respectivamente – entre sambas que poderiam figurar em qualquer disco do Exaltasamba.

São os casos do melódico Se é pra ser assim (Marcelinho TDP, André Lemos e Caramelo), de Outro alguém no seu lugar (Indinho, Rodrigo Tiago e Vinicius Vian) e de Já tava bom (Rodrigo Oliveira).

É, afinal, o que o público espera do artista. E seria injusto cobrar de Péricles total dissociação do estilo de samba com o qual o cantor se tornou famoso.

Editado por vias independentes com sambas medianos como Ai Ai de mim (Rodrigo Oliveira, Cleitinho Persona, Elizeu Henrique e Jota Reis), Sem questionar (Brunno Gabryel, Suel e Rodrigo Oliveira) e Stand by (Tiago Alexandre, André Lemmos, Marcelinho TDP e William Mendonça), o álbum Tô achando que é amor sugere que Péricles podia ir além dos clichês do pagode romântico, mas que talvez seja mercadologicamente imprudente se afastar da trilha com a qual pavimentou carreira de sucesso para angariar prestígio entre formadores de opinião cujas vozes nem são ouvidas no nicho em que se abriga o bom cantor.

TOPO

Por Mauro Ferreira

Jornalista carioca que escreve sobre música desde 1987, com passagens em ‘O Globo’ e ‘Bizz’. Faz um guia para todas as tribos

Por G1

 

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