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Análise: Mundial de engenheiros, não de pilotos. Como será a F1 em 2018?

24 de outubro de 2017
in Esportes


Se este ano o limite de quatro motores já alterou o rumo do campeonato, na temporada que vem será ainda pior, pois cada piloto terá somente três. GloboEsporte.com ouviu profissionais da categoria
uais foram os principais motivos de Sebastian Vettel, da Ferrari, praticamente ter perdido a chance de lutar pelo título com Lewis Hamilton, Mercedes, nas etapas finais do campeonato, como no fim de semana, no México? A quebra da sua unidade motriz na classificação do GP da Malásia, na corrida seguinte também, em Suzuka, e os erros de pilotagem na prova de Baku e na largada em Cingapura. Em resumo podemos dizer que foram esses.
Pois se para o piloto disputar uma temporada inteira de 20 etapas com quatro unidades motrizes, como manda o regulamento este ano, já foi um grande desafio, imagine como será em 2018. Cada piloto terá direito a apenas três unidades motrizes e o calendário será de 21 etapas, com a volta dos GPs da França e da Alemanha e a saída do GP da Malásia.
Leia no fim do texto a reação de profissionais da F1 à mudança, ouvidos em Austin pelo GloboEsporte.com. O tema será motivo de conversas também nas próximas etapas, como no Circuito Hermanos Rodriguez, já a partir de sexta-feira, onde Hamilton tem grandes chances de definir a conquista do seu quarto título mundial.
Se Vettel vencer, basta Hamilton ser quinto. Se Vettel for segundo, o nono lugar é suficiente. No caso de Vettel terminar em terceiro, mesmo sem marcar pontos Hamilton é campeão.
Não estamos cometendo nenhum exagero ao afirmar que o limite de quatro unidades motrizes e o critério de punir os pilotos com a perda de posições no grid, em razão de ultrapassar esse limite, tiveram papel decisivo na definição do campeonato, dada a natureza da disputa, ponto a ponto até o GP de Cingapura, dia 17 de setembro, 14º do calendário.
Vettel largou em último na prova de Sepang e chegou em quarto por não ter se classificado, pane na unidade motriz ainda no Q1, sábado. E no GP do Japão ainda na quarta volta voltou para os boxes por causa de sua unidade motriz falhar também.
Dificuldade além da conta

Mesmo com alto investimento, Honda encontrou dificuldades na parceria com a McLaren (Foto: Getty Images)
Acontecimentos como esses deverão ser mais frequentes no ano que vem. Você pode pensar: mas sempre foi assim na F1. Verdade, há casos de pilotos que perderam corridas quase vencidas, e até campeonatos, por falha do equipamento. O que se está questionando, aqui, é a extensão do exame de resistência do regulamento de 2018. Excessivo e contrário aos interesses do esporte.
A complexidade das atuais unidades motrizes é tal que mesmo montadoras de automóveis com a estrutura técnica e capacidade de investimento da Renault e da Honda não conseguem produzir algo no nível de Mercedes e Ferrari. Questão de competência? Também, mas não só.
Para mais pilotos e equipes terem chance de conquistar as melhores colocações, dinamizar a competição, torná-la mais justa, é essencial que eles disponham de uma unidade motriz eficiente em vários parâmetros, desenvolvimento de potência, confiabilidade, consumo de combustível, e a partir do ano que vem também de óleo lubrificante. Falaremos disso em breve.
Dá para ver que com a redução de quatro para três unidades motrizes por piloto e o aumento de 20 para 21 etapas o processo seletivo de pilotos será mais afetado, tomando por base o que já aconteceu este ano?
É preciso explicar, ainda, outros aspectos mais nefastos para o interesse do esporte adotados pelo novo regulamento.
Só duas unidades para alguns componentes
A FIA, em comum acordo com os fabricantes das unidades motrizes, entenda-se Mercedes e Ferrari, pois Renault e Honda foram contra, estabeleceu limites ainda mais severos para os componentes dessas unidades.
Para você entender melhor, a unidade motriz é dividia em seis componentes:
Motor turbo convencional, de 1,6 litro, V-6, definido pela FIA como ICE, do inglês Internal Combustion Engine, ou motor de combustão interna.
Sistema de recuperação de energia cinética, MGU-K, de Motor Generator Unit-Kinetic.
Sistema de recuperação de energia térmica, MGU-H, de Motor Generator Unit-Heat.
Conjunto turbina-compressor, TC.
Conjunto de baterias ES, de Energy Store.
Central eletrônica de gerenciamento CE, de Control Electronics.
Acredite ou não, em 2018 cada piloto poderá utilizar somente dois sistemas de recuperação de energia cinética, MGU-K, dois conjuntos de baterias, ES, e duas centrais eletrônicas de gerenciamento, CE. Os demais serão três.
Fazendo as contas
Mercedes e Ferrari usavam óleo lubrificante para obter mais potência (Foto: Getty Images
Se são três motores de combustão interna, ICE, três sistemas de recuperação de energia térmica, MGU-H, e três conjuntos turbina-compressor, TC, por piloto para o campeonato de 21 etapas, então cada um desses componentes deverá resistir a 7 etapas completas, treinos livres, classificação e os 305 quilômetros, em média, das corridas. Este ano a média foi de 5 etapas, pois foram 4 unidades de cada componente para 20 GPs.
Em relação ao sistema de recuperação de energia cinética, MGU-K, a coisa fica ainda mais dramática. Pois serão duas unidades dele para as 21 etapas de 2018, ou seja, terão de resistir a mais de 10 GPs na média. Algo bastante difícil de ser alcançado, mesmo pela Mercedes, a campeã também em confiabilidade.
Os outros dois componentes que vão estar limitados a duas unidades, o conjunto de baterias, ES, e a central de gerenciamento, CE, não representam dificuldade maior.
O exame do câmbio segue o mesmo deste ano. Eles devem permanecer no carro por seis GPs seguidos.
Muda, ainda, o consumo de óleo lubrificante. Este ano, da abertura do campeonato até o GP da Itália era permitido 1.200 gramas a cada 100 quilômetros, portanto cerca de 3.600 gramas, ou 3,6 kg, na corrida, domingo. A partir de Monza caiu para 900 gramas. E em 2018 serão 600 gramas a cada 100 quilômetros, ou metade do consumo deste ano até o GP da Itália.
Mercedes e Ferrari usavam o óleo lubrificante para obter maior potência, como explicado em outra reportagem. A medida reduz bastante esse recurso.
Obviamente o tema da maior restrição de unidades motrizes no ano que vem reverbera com intensidade no paddock. Gera, como não poderia deixar de ser, inquietação, em especial entre os que não competem com unidade motriz Mercedes.
Maioria é contra

Horner é um dos principais críticos: “Dissemos que seria um erro” (Foto: Getty Images)
O GloboEsporte.com ouviu profissionais da F1. “Não há como ser cumprida (a regra). Já em Mônaco (sexta etapa do calendário de 2018) provavelmente estaremos recorrendo a quarta unidade motriz”, afirma Christian Horner, diretor da RBR, time que compete com a Renault.
O GloboEsporte.com lhe perguntou como foi a discussão que aprovou o regulamento. “Nos reunimos em janeiro. Eu e outros chefes de equipe dissemos que seria um erro. Mas fomos voto vencido. Mercedes e Ferrari queriam assim.”
Os dois pilotos da RBR, Max Verstappen e Daniel Ricciardo, já estão na quinta unidade motriz e foram punidos com a perda de posições no grid. E ainda restam as provas do México, domingo, do Brasil, dia 12 de novembro, e Abu Dhabi, 26.
O assessor da Mercedes, Bradley Lord, explicou a posição favorável da montadora alemã à nova restrição. Segundo ele, quando do ano passado para esta temporada houve a diminuição de 5 para 4 unidades motrizes, muita gente disse que seria um desastre. Mas, sempre de acordo com Lord, não é o que estamos vendo. E será assim também no ano que vem.
O diretor da Honda, Yusuke Hasegawa, comentou: “Não creio que seja o melhor para a F1”. Os pilotos da McLaren-Honda, Fernando Alonso e Stoffel Vandoorne, há muito já ultrapassaram o limite de quatro unidades este ano. Alonso está na oitava e Vandoorne, na sétima. Perderam a conta de quantas posições o grid já tiveram de pagar. A partir do ano que vem a Honda fornecerá sua unidade motriz para a STR, pois a McLaren se associou a Renault.
Como o assessor da Mercedes, o diretor da Force India, Bob Fernley, concorda com a elevação do limite de 4 para 3 unidades motrizes. “Se foi aprovado é porque é possível. Agora a tarefa fica para cada um responder com o seu melhor. Nós estamos tranquilos, temos toda confiança que a Mercedes, a exemplo deste ano, se sairá muito bem.” A Force India compete com unidade motriz Mercedes.
“Não é F1. Isso é um teste rigoroso de engenharia. Por que não fazem um campeonato entre engenheiros e quem pode investir mais? Seria melhor. Não há sentido um regulamento desses, vamos ver pilotos largando lá atrás no grid com maior frequência. Vai interferir diretamente no resultado final do campeonato”, afirma Jacques Villeneuve, campeão do mundo de 1997.
“Acho que foi um pouco além da conta”, comentou Jackie Stewart, em Mônaco. “Percebemos a intenção da FIA de equiparar a performance das unidades motrizes, para aumentar o grau de competição, mas essa medida, penso, vai funcionar ao contrário.”
Liberty Media não gostou
Como bom engenheiro que é, Ross Brawn, um dos três responsáveis pela definição dos novos rumos da F1, escolhido pelo Liberty Media, disse ao GloboEsporte.com: “Nós pegamos a coisa pronta. Quando assumimos no começo do ano já estava definido. O que temos de fazer agora é mudar o critério de punição para quem ultrapassar o limite de três unidades motrizes. O torcedor não quer saber de ver o seu piloto largar nas últimas colocações por ter substituído a unidade motriz. Trabalho nesse sentido.”
O inglês de 63 anos falou, ainda: “Nosso foco maior está no regulamento dos motores a partir de 2021. Eles serão mais simples e econômicos. Como estamos discutindo com as montadoras a melhor receita, várias já demonstraram interesse em fornecer a sua para a F1, pois desenvolverão tecnologia que irão empregar nos motores de seus carros. Em poucos anos haverá uma revolução nos atuais motores usados nos carros de série”.
Em Austin, o presidente da Ferrari, Sérgio Marchionne, já adiantou, ao saber das diretrizes do grupo de Brawn, que haverá uma “guerra”, pois não aceitará que o “DNA da F1” seja modificado pelas novas regras.
Enquanto essa discussão não esquenta para valer, o melhor a fazer é seguir acompanhando de perto a bela disputa entre Hamilton e Vettel, agora apenas pelas vitórias nos GPs e não mais pelo título. Sexta-feira, às 13 horas, horário de Brasília, os carros já voltarão à pista, na Cidade do México.
Por Livio Oricchio, Austin, EUA
Globo Esporte

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