O governador também criticou a ausência do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, na reunião dos governadores, e fez críticas ao fato
Ricardo afirmou, no entanto, que o problema da criminalidade no país só será resolvido atacando as desigualdades existentes no Brasil (Foto: Walla Santos)
O governador Ricardo Coutinho (PSB) defendeu a criação de uma força regional dos estados do Nordeste, que chamou de “tropa de elite”, para aproximar os estados nordestinos e fazer o compartilhamento de informações na área de segurança pública. “A ideia veio exatamente da Força Nacional, quem mais contribui para a Força Nacional são os estados do Nordeste”, disse o governador nesta quarta-feira (07), um dia após o encontro dos governadores do Nordeste no estado do Piauí.
Ricardo também criticou a ausência do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, na reunião dos governadores, e fez críticas ao fato.
“Estranhei muito, ou melhor, fiquei um pouco decepcionado porque se eu fosse ministro – é claro que eu não teria capacidade de ser ministro, nesse caso, porque não é a minha área – mas se eu fosse ministro eu sairia correndo para poder participar de uma reunião onde nove governadores da região onde existe o maior número de homicídios estão reunidos, para poder perceber, conhecer mais de perto a realidade, interagir, e infelizmente a nossa reunião aconteceu sem a presença do ministério”, reclamou Ricardo Coutinho, acrescentando que não tem problema “porque nós já estamos acostumados com isso”.
De acordo com Ricardo, os estados nordestinos colocam seus quadros à diposição da Força Nacional para resolver problemas do país inteiro. “Vamos dizer que queremos que essa Força Nacional se transforme em Força Regional e sob o comando de uma coordenação dos estados, porque os grandes prejudicados por esse surto de violência gerado no país são o Norte e o Nordeste”, disse o governador.
Em entrevista, Ricardo também alfinetou a oposição. Segundo ele, “tem gente que é o grande responsável” pela desestruturação da segurança pública, mas hoje fica “estimulando bandidos a virem para a Paraíba”.
Ricardo afirmou, no entanto, que o problema da criminalidade no país só será resolvido atacando as desigualdades existentes no Brasil.
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