Central de Transplantes da Paraíba retomou suas atividades, nesta segunda-feira (8), com os transplantes de fígado e rim e a busca ativa dos potenciais doadores.
Hospital Metropolitano de Santa Rita, PB, está habilitado para transplante de coração adulto e pediátrico — Foto: Divulgação/Secom-PB
O Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita, está habilitado para realizar transplante de coração adulto e pediátrico. A unidade é a primeira do estado 100% SUS a realizar o transplante, com uma particularidade em relação ao procedimento em crianças. No entanto, o transplante só será possível após a pandemia do novo coronavírus.
Com a habilitação, as crianças farão a cirurgia no Hospital Metropolitano e não necessitarão mais realizar o transplante em Fortaleza ou Recife, como acontece, atualmente.
A chefe do Núcleo de Ações Estratégicas da Central de Transplante da Paraíba, Rafaela Carvalho, explicou que o Hospital Metropolitano foi habilitado para os transplantes cardíacos porque é uma unidade de saúde com infraestrutura que comporta procedimentos de alta complexidade, a exemplo de transplantes de órgãos.
“Essa habilitação é um marco na saúde da Paraíba, pois, o número de transplantes cardíaco no estado vem aumentando muito, cenário que não era visto há 10 anos. Agora, o procedimento passa a ser feito diretamente no hospital público”, comentou o secretário de Estado da Saúde, Geraldo Medeiros.
Paraíba retoma programa de transplantes
A Central de Transplantes da Paraíba retomou suas atividades, nesta segunda-feira (8), com os transplantes de fígado e rim e a busca ativa dos potenciais doadores. Por conta da pandemia do coronavírus, durante 100 dias, o trabalho da Central se resumiu a atualização dos cadastros e entrar em contato com as equipes transplantadoras para se manter informada sobre o estado clínico de cada paciente a espera de um órgão.“Diante da pandemia que ainda estamos enfrentando, foram feitas várias conversas e ficou acertado que vamos nos reformular e, para isso, elaboramos diversas estratégias”, explicou a chefe do Núcleo de Ações Estratégicas da Central de Transplante da Paraíba, Rafaela Carvalho.
De acordo com ela, no potencial doador, que fechou o protocolo de morte encefálica, é colhido o swab nasal e feito o teste rápido. O procedimento só continua nos casos em que o resultado for negativo para a Covid-19.
Outra mudança é em relação à entrevista familiar, que será por chamada de vídeo. Caso a família prefira pessoalmente, serão obedecidos os critérios de distanciamento de dois metros, será medida a temperatura e exigido o uso de máscara.
“A Central volta a funcionar na sua totalidade, mesmo num momento tão delicado como o que estamos passando, por entendermos que se trata de serviço essencial que tem como principal objetivo salvar vidas”, declarou.
Por G1 PB
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