Célio argumentou que sua pré-candidatura atende a um chamamento das lideranças socialistas na cidade e região e a um pedido pessoal do governador
Na tarde desta segunda-feira (30), o presidente do Partido Socialista Brasileiro de Guarabira e pré-candidato a deputado estadual, Célio Alves, foi o entrevistado do radiofônico Em Cima da Hora, da Rádio Cultura-AM, comandado pelos radialistas Martins Júnior e Jaílson Maia.
Com o auditório da emissora lotado, o dirigente partidário respondeu a perguntas de ouvintes através dos telefones, redes sociais e da produção do programa sobre a conjuntura política e das articulações que têm sido feitas com vistas ao processo eleitoral do próximo.
Instado a fazer uma avaliação do cenário estadual, Célio considerou que no aglomerado oposicionista não existe uma definição quanto a nomes e considerou a sociedade está muito mais antenada e não se prende mais a oligarquias.
“A população hoje não está mais ligada em dinastia, em oligarquia política, mas em resultados administrativos, em projeto político coletivo. Não se sabe se Cartaxo vai mesmo renunciar para a disputa. No mar das oposições as ondas são de incertezas e de muita desconfiança. No mar governista nós temos aqui uma travessia que estamos fazendo já com muita segurança, com muita definição e isso tudo traduzido na figura de João Azevedo e naquilo que ele representa, que é o projeto liderado pelo governador Ricardo Coutinho”, avaliou o socialista.
Sobre as investigações em torno da participação do presidente Michel Temer em atos de corrupção, Célio defendeu que foi um grande erro dos deputados paraibanos que votaram para livrar Temer da investigação. O socialista ainda alertou para a investigação seletiva do ex-presidente Lula e que a grande imprensa se esquece do escandaloso caso do ex-ministro Geddel Vieira Lima, quando a Polícia Federal encontrou mais de R$ 50 milhões num apartamento ligado a Geddel.
Perguntado sobre sua postulação a uma cadeira na Assembleia Legislativa na disputa eleitoral que se avizinha, Célio argumentou que sua pré-candidatura atende a um chamamento das lideranças socialistas na cidade e região e a um pedido pessoal do governador Ricardo Coutinho.
“Nós não podemos permitir que, chegando em 2018, todo esse conjunto de obras e ações que o governador tem em Guarabira e região, o leitorado não tenha opção de votar em alguém identificado com esse projeto, que acredite nele e que o defenda e que esse alguém precisa sair do PSB. Recaiu sobre mim por manifestação coletiva dos companheiros e do próprio governador Ricardo Coutinho essa indicação para esse desafio e eu não tenho, naturalmente, como hesitar, não tenho como recusar”, assegurou o presidente do PSB.
Célio também revelou que tem procurado se inserir no processo de disputa visitando as cidades, montando uma agenda de conversas com lideranças políticas e com as pessoas por onde tem andado e disse acreditar na consciência crítica da sociedade no exercício do voto.
“Tenho corrido atrás, ido à luta. Estou conversando com as pessoas, conheço a Paraíba bem, andei muito com o governador Ricardo, faço muitas agendas por aí. Semana passada estava na cidade de Pilar, amanhã devo ir à Gado Bravo, sábado fui a Lagoa de Dentro. Tenho dito às pessoas que é preciso transformar a indignação que temos hoje em resultados em 2018. Não adianta ficar indignado em rede social, ligado para as rádios e depois trocar o voto por pneu de bicicleta, por emplacamento de moto. É preciso ter consciência, ter ação cidadã na hora de exercer o voto. Penso que a população está muito consciente do seu papel e não deixar se enganar porque há uma resistência crítica e inteligente muito forte e vou defender exatamente esse modelo de fazer política”, disse Célio Alves.
Da Redação com Jota Alves
Portal 25 Horas
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